Atividade econômica brasileira recua 0,1% em abril, segundo Monitor do PIB-FGV

Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) revelaram uma queda de 0,1% na atividade econômica do país em abril, ante março. Já quando a comparação é interanual, ou seja, ante o mesmo mês do ano anterior, houve alta de 5,1% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No trimestre móvel encerrado em abril, por sua vez, foi observado um crescimento de 2,8%; enquanto a taxa acumulada em 12 meses até abril foi de 2,7%. Os dados são do Monitor do PIB-FGV, divulgado pelo FGV Ibre no último dia 17 de junho. 

Segundo o que explicou a coordenadora da pesquisa do FGV Ibre, Juliana Trece, o resultado registrado em abril mostra uma perda de ritmo de crescimento da atividade econômica depois de um bom desempenho no início do ano. Contudo, “apesar disso, na comparação com abril de 2023, o resultado é de crescimento expressivo da economia (5,1%) disseminado em diversos componentes, como os investimentos, a indústria, o consumo, as exportações e as importações”, salientou ela. “Tal comportamento indica uma perda de fôlego em comparação ao início do ano, porém ainda superior ao do mesmo período de 2023”, enfatizou Trece. 

Ainda conforme as notícias do Monitor do PIB-FGV, a estimativa é de que, em termos monetários, o PIB brasileiro até abril deste ano tenha sido de R$ 3,63 trilhões em valores correntes. 

A íntegra da publicação do FGV Ibre traz esses e demais dados e informações a respeito da evolução da economia do país. 

Sobre o Monitor do PIB-FGV

O Monitor do PIB-FGV é publicado mensalmente pelo FGV Ibre, e estima o PIB brasileiro em volume e em valor. “O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”, explicou a publicação do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. 

A série do Monitor do PIB-FGV — que começou no ano 2000 — “incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais (Tabelas de Recursos e Usos, até 2021, último ano de divulgação) bem como as informações das Contas Nacionais Trimestrais, até o último trimestre divulgado (primeiro trimestre de 2024)”, informou, também, o FGV Ibre. “Para realizar esses cálculos são usadas cerca de 500 informações de volume e de preço, conjugadas com a última Tabela de Recursos e Usos disponível no nível de 52 atividades e 109 produtos”, detalhou a entidade.