Erasmo Carlos Battistella um líder no setor de sustentabilidade

Erasmo Carlos Battistella é o fundador da BSBIOS, empresa especializada em geração de energia renovável e limpa.

De acordo com Erasmo Carlos Battistella, se você quer o máximo de energia pelo seu dinheiro, é uma boa ideia encontrar uma fonte de energia que atenda aos seus desejos e necessidades. Como ponto de partida, é, por exemplo, mais barato e mais eficiente energeticamente usar biocombustível em comparação com outros tipos de fontes de energia.

Biocombustível é o termo geral para a energia da matéria orgânica que é formada pela fotossíntese das plantas, e pode ser usado para cobrir a necessidade de calor e eletricidade. O biocombustível desempenha um papel decisivo na transição verde. Ao contrário de outras fontes de energia amigas do clima, como a energia solar, eólica, hídrica e nuclear, o biocombustível é o tipo de energia renovável mais promissora.

Ao contrário dos combustíveis fósseis, o biocombustível caracteriza-se por ser uma energia renovável. Isso se deve, entre outras coisas, ao fato de o combustível ser originário de materiais biológicos. Portanto, os biocombustíveis também podem ser produzidos de forma rápida e fácil, pois são feitos de materiais que existiram recentemente.

O biocombustível pode ser cultivado de muitas maneiras diferentes. Em alguns países, por exemplo, o combustível é produzido com milho e soja, enquanto outros países usam óleo de colza ou madeira. Palha, águas residuais e estrume podem, entre outras coisas, também ser utilizados como biocombustíveis, pelo que existem muitas possibilidades para diferentes tipos de biocombustíveis. O biocombustível também está disponível nas formas sólida, líquida e gasosa. O biocombustível como fonte de energia funciona de tal forma que a biomassa é queimada, após o que é gerado o vapor, que faz as turbinas funcionarem. A turbina novamente fornece eletricidade, onde é o excesso de calor que é usado como aquecimento urbano.

Em julho, mais de R$ 400 milhões foram pagos pela União em dívidas atrasadas dos estados

No último dia 8 de agosto, o Tesouro Nacional informou que, em julho, a União pagou o valor de R$ 400,56 milhões em dívidas atrasadas dos estados brasileiros — sendo que, desse total:

  • R$ 162,95 milhões foram relativos a inadimplências do Estado de Minas Gerais;
  • R$ 106,67 milhões se referem a dívidas do Estado do Rio de Janeiro;
  • R$ 77,46 milhões estão relacionados a contas do Estado de Goiás; e
  • R$ 53,47 milhões foram relativos a inadimplências do Estado do Rio Grande do Sul.

Os dados em questão constam no relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado pelo Tesouro.

As notícias do documento, também são de que o montante de julho foi bem inferior ao de junho, quando foi pago pela União o total de R$ 1.356,13 bilhão em dívidas atrasadas dos estados. Por sua vez, no acumulado de 2022, já são R$ 5,02 bilhões em dívidas de entes subnacionais honradas pela União — nesse caso, o montante se divide da seguinte forma:

  • Minas Gerais (R$ 1,97 bilhão);
  • Rio de Janeiro (R$ 1,9 bilhão);
  • Goiás (R$ 723,04 milhões);
  • Rio Grande do Sul (R$ 399,23 milhões); e
  • Rio Grande do Norte (R$ 15,5 milhões).

“No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 46,93 bilhões com o objetivo de honrar garantias concedidas a operações de crédito”, acrescentou o relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias.

Em termos de Garantias Recuperadas, as informações são de que, este ano, até o mês de julho, a União somou o valor de R$ 29,35 em contragarantias — sendo que todo esse montante é referente a dívidas pagas do estado do Rio Grande do Norte.

Esses e outros dados sobre o assunto podem ser conferidos na íntegra do relatório divulgado pelo Tesouro Nacional.

Erasmo Carlos Battistella e a produção de biocombustíveis

Erasmo Carlos Battistella é o líder da BSBIOS, uma produtora de biocombustíveis.

No encontro COP26 Erasmo Carlos Battistella explicou que os tipos de combustível são distinguidos pelo seu estado de agregação: líquido, sólido, gasoso. Os biocombustíveis são obtidos a partir de materiais vegetais. Por exemplo, no Brasil, a maioria dos carros funciona com bioetanol – este é o conhecido álcool etílico. O combustível biodiesel que já utilizamos são os ésteres de ácidos graxos. Eles são obtidos a partir do óleo: colza, vegetal.

No início deste século, além de buscarem as formas mais eficazes de combater o aquecimento global, os cientistas também estudavam o impacto ambiental das emissões de carbono do transporte rodoviário.

A pegada de carbono é estimada em 22% das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, as emissões do setor de transporte estão crescendo mais rapidamente do que qualquer outro setor, também devido ao constante crescimento do uso de carros particulares no mundo. Os cientistas chegaram a uma solução ideal: os carros deveriam queimar biocombustíveis naturais e renováveis em vez de combustíveis fósseis. As culturas biológicas não emitem carbono.

Técnicas foram desenvolvidas e continuam a ser aprimoradas para obter e produzir biocombustíveis a partir de árvores de maneira ambientalmente correta. Também é possível converter resina de madeira obtida dos restos da indústria florestal em biocombustíveis.

Atualmente, óleos vegetais, gorduras animais, plásticos e alguns tipos de algas servem como matéria-prima para a produção de biodiesel. A produção de biodiesel a partir de algas, tem no futuro uma atratividade muito maior do que, por exemplo, a produção de oleaginosas. Isso se deve a uma série de razões que vale a pena considerar com mais detalhes. Árvores plantadas para biocombustíveis removem CO2 do ar ao longo de suas vidas. Esta é uma parte importante do processo de redução de CO2 e uma tentativa muito eficaz de minimizar as mudanças climáticas.

Devastação na Amazônia Legal cresceu quase 70% em fevereiro, diz Imazon   

Foram destruídos, no mês de fevereiro, um total de 303 km² de mata nativa na Amazônia Legal, segundo as notícias divulgadas pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) no último dia 18 de março. As informações são com base nos dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), da entidade, que monitora a Amazônia por imagens de satélites desde 2008. A devastação ocorrida no segundo mês de 2022 equivale ao tamanho da cidade de Fortaleza, comparou o Instituto.

“Essa foi a maior área devastada no mês de fevereiro dos últimos 15 anos. Apenas em relação ao mesmo mês do ano passado, a destruição aumentou quase 70%”, pontuou o Imazon. Também conforme salientou a entidade, fevereiro é o segundo mês consecutivo de crescimento no desmatamento da Amazônia Legal — “em janeiro, a derrubada da floresta foi 33% maior do que no ano passado”.

Segundo o que ponderou a pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, “essa alta é extremamente grave” diante da emergência climática pela qual se passa, visto “que o desmatamento contribui com o aquecimento global, que por sua vez intensifica as mudanças climáticas que ocasionam os eventos extremos”.

“Relatórios assinados por centenas de cientistas de todo o mundo para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU [Organização das Nações Unidas], o IPCC, têm alertado que, caso não consigamos barrar o aumento do aquecimento global, vamos sofrer com maior frequência e intensidade fenômenos extremos como tempestades e secas. No Brasil, já tivemos no ano passado chuvas fortes que provocaram mortes e destruições na Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro”, alertou Amorim.

As informações do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia ainda são de que, dentre os nove estados da Amazônia Legal, o que mais desmatou pelo segundo mês seguido foi Mato Grosso. “Apenas em fevereiro, 96 km² de floresta foram derrubados em solo mato-grossense, o que corresponde a 32% do total. Com isso, Mato Grosso também foi o estado que registrou a maior alta na devastação em relação a fevereiro do ano passado, de 300%”, frisou a entidade.

Confira esses e outros dados e informações sobre o assunto na íntegra da publicação do Imazon.

Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo, do Ipea, teve recuo de 1,6% em novembro

O Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) — que se trata dos investimentos, e foi divulgado no final de janeiro, dia 31, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) — apresentou recuo de 1,6% no mês de novembro de 2021, na comparação com outubro (na série com ajuste sazonal).

“Com isso, o trimestre móvel encerrado em novembro recuou 2,1%. Nas comparações com os mesmos períodos de 2020, enquanto novembro registrou uma expansão de 5,8%, o trimestre móvel cresceu 9,9%. No acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram expansão de 21,1%”, apontou a Carta de Conjuntura do Ipea. As notícias da entidade ainda são de que, no ano, o acumulado nesse sentido é de 19,7%.

Segundo o que explicou o Instituto, o FBCF é composto por máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos. O Ipea também salientou que a evolução desse indicador “representa o aumento da capacidade produtiva da economia e a reposição da depreciação do estoque de capital fixo”.

Ainda segundo o que frisou a Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o consumo aparente de máquinas e equipamentos — que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida às importações — apresentou, na comparação com o ajuste sazonal, uma queda de 3,8% em novembro, encerrando, por sua vez, o trimestre móvel com queda de 4,5%.

“De acordo com os seus componentes, enquanto a produção nacional de máquinas e equipamentos recuou 1,9% em novembro, a importação caiu 5,6% no mesmo período. Em relação ao trimestre móvel, a produção nacional encerrou o período com queda de 2,5%”, acrescentou o relatório do Ipea.

Já em relação às importações, as informações do Instituto são de que elas caíram 1%. “No acumulado em doze meses, a demanda interna por máquinas e equipamentos registrou um aumento de 27,9%. Os investimentos em construção civil, por sua vez, recuaram 0,3% em novembro na série dessazonalizada. Com isso, o setor registrou expansão de 2,4% no trimestre móvel”, completou a entidade.

Confira todos os números na íntegra da Carta de Conjuntura publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 

Como aumentar preços e não perder clientes

Cada empresário, independentemente do tipo de negócio que possui, tem de aumentar os preços dos bens ou serviços que vende de vez em quando. E o ponto aqui não é de forma alguma a notória ganância – muitas vezes um aumento no custo de um produto é simplesmente necessário para o funcionamento normal dos negócios e obter um lucro decente. O único aspecto negativo é que gera reações negativas de seus clientes. O que fazer? Como aumentar os preços de uma oferta corretamente e não assustar os clientes?

Desenvolver uma estratégia racional para aumentar os preços não é uma tarefa fácil, mas com a ajuda do conhecimento da economia comportamental, um empresário pode escolher a abordagem certa e influenciar a percepção dos compradores, dando uma visão completamente justificada das mudanças na política de preços.

Efeito de preço justo – O efeito do preço justo ocorre quando o valor do produto e seu preço na mente do consumidor coincidem ou estão em níveis semelhantes. Só então o cliente estará inclinado a fazer um acordo e, talvez, esse seja o estado que você deva alcançar.

Se o preço parecer superfaturado para o comprador, e o próprio produto estiver supervalorizado, então ele terá uma reação completamente diferente, na maioria das vezes negativa, a esta oferta, e é improvável que o usuário dê preferência não apenas ao seu produto, mas também a você como vendedor.

O humor de uma pessoa também influencia sua percepção do preço: estando de bom humor, o comprador fica menos inclinado a contar dinheiro e tem uma atitude positiva em relação à maioria das ofertas comerciais. Um método de criar um efeito de preço justo é uma estratégia de preços de referência que explica como aumentar os preços dos produtos sem arriscar a base de clientes.

Explicar! É importante que as pessoas entendam por que uma empresa precisa mudar sua política de preços atual. Uma justificativa fácil de entender para essas mudanças ajuda a aumentar a fidelidade do cliente e os torna menos sensíveis a aumentos de preços. A justificação das razões para o aumento dos preços pode neutralizar muito eficazmente o aspecto negativo dos consumidores.

Maioria dos candidatos a prefeito das capitais do Brasil acumulam patrimônio desde as últimas eleições que participaram

Um levantamento realizado pelo G1, com base nos dados do repositório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), analisou a situação atual do patrimônio financeiros dos candidatos deste ano a prefeito das capitais brasileiras — o balanço em questão foi feito com aqueles que concorreram a algum cargo público nas eleições de 2016 e 2018.

De acordo com as notícias sobre o assunto, publicadas pelo portal G1 em reportagem do dia 2 de outubro, “ao menos 16 candidatos a prefeito de capitais tiveram ganhos milionários desde os pleitos passados e incrementaram o patrimônio declarado nestas eleições” — em contrapartida, outros dez reduziram o capital em pelo menos R$ 1 milhão desde as eleições passadas.

No grupo de quem somou dinheiro, quem encabeça a lista é o candidato a prefeito de Curitiba, capital do Paraná, Dr. João Guilherme (Novo). “Em 2016, quando disputou o cargo de vice-prefeito, ele havia declarado R$ 3,5 milhões. Agora, os bens somam R$ 13,2 milhões. Ou seja, em quatro anos, o médico aumentou o patrimônio em R$ 9,7 milhões”, pontuou o G1.

A matéria destacou, contudo, que uma nota do candidato a prefeito explicou que essa evolução patrimonial decorre da sua remuneração como médico, bem como de aplicações financeiras, e de bons resultados conseguidos pelo hospital e outras empresas que são de propriedade de João Guilherme. João “declarou a integralidade e verdadeiro valor dos bens, assim como todos os candidatos deveriam fazer”, afirmou a nota do candidato à prefeitura de Curitiba.

Em seguida no ranking de quem acumulou patrimônio, aparece o atual prefeito de Porto Velho, capital de Rondônia, Hildon Chaves (PSDB), que, este ano, tenta a reeleição. De 2016 a 2020, o patrimônio dele passou de R$ 11,3 milhões para R$ 20,3 milhões. A nota do prefeito disse que “a evolução patrimonial se deve aos dividendos oriundos do Grupo Athenas Educacional, que foi vendido em 2020 e amplamente divulgado na imprensa”.

Já na liderança do grupo de quem perdeu dinheiro, está o candidato a prefeito de Goiânia, capital de Goiás, Vanderlan Cardoso (PSD). Segundo o levantamento do G1, a redução de patrimônio, desde 2018, foi de quase R$ 12 milhões. “O patrimônio declarado passou de R$ 26,6 milhões em 2018 (quando foi eleito senador) para R$ 14,7 milhões em 2020”, acentuou o veículo de informação.

A nota do candidato, por sua vez, enfatizou que não há erro na declaração de bens de Cardoso. “A queda de patrimônio se deu em razão de sua esposa, Izaura Cardoso, ter assumido o comando das empresas. Com isso, foram realizadas transferência de cotas das empresas Nova Terra Comércio de Alimentos Ltda e VVC Empreendimentos”, esclareceu a declaração. Confira outros números na reportagem completa do G1

celebridades demonstram grande interesse na produção e consumo da bebida

Apreciado em diversas ocasiões, há tempos os vinhos estão na predileção das pessoas. Seja por questão de diversão, saúde ou até mesmo por conta de seu valor comercial, a bebida agrada também as celebridades. Não é de hoje, contudo, que pessoas de destaque na sociedade apreciam tomar vinho. Como prova disso, pesquisadores conseguiram descobrir que Tutancâmon, o mais conhecido faraó, era adepto de tomar uma taça enquanto contemplava as pirâmides do seu entorno.

Distante do Egito, mais precisamente na Grécia, Alexandre “O Grande” não abria mão de beber uma grande quantidade de vinho. O mesmo se verificava em notícias levantadas por historiadores acerca de Galileu Galilei, que se valia degustava a bebida ao longo do processo de elaboração de suas conhecidas pesquisas. Neste último caso, contudo, Galileu teria ainda criado citações envolvendo os vinhos.

Algumas passagens da bíblia trazem o vinho como protagonistas de situações emblemáticas relacionadas à vida de Jesus. O chamado “Deus Baco” é considerado a entidade responsável pelos vinhos. A tradição, contudo, ultrapassou os tempos e caiu no gosto das celebridades da atualidade, como o ator Antônio Bandeiras, Sting, Madonn, entre outros. Vale ressaltar que tais pessoas são proprietárias de vinícolas, tratando-se de uma atividade paralela, mas também de grande destaque em seus cotidianos.

A atriz Drew Barrymore é uma das celebridades que ganharam apreço por esse ramo. A atriz começou nessa jornada no ano de 2012. Entendedora do assunto, ela não quis se limitar a uma simples produção da bebida. Segundo ela, havia um tipo específico de vinho que almejava produzir, devendo ser seco e frutado. Para conseguir o seu intento, foi preciso fazer viagens até a Itália. A trajetória até a obtenção do seu objetivo é algo valorizado por ela, de acordo com informações sobre o assunto.

Barrymore fez uma exigência em relação aos vinhos que desejava produzir: todos deveriam partir da uva pinot, que é considerada a sua favorita. A própria atriz, em parceria com o enólogo Kris Kato, se encarregou de dar corpo à bebida. Atualmente, a safra mais antiga e, portanto, a mais cobiçada de sua marca é do ano de 2014.

Saiba mais:

https://www.istoedinheiro.com.br/os-vinhos-dos-astros/

Jerome Powell diz que economia dos EUA enfrenta novo nível de incertezas

O atual presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, explicou que a recuperação da economia dos Estados Unidos entra em um “novo nível de incertezas”. As notícias com a declaração de Powell foram divulgadas durante o evento “Fed Listens”. No decorrer do evento, o presidente do Fed disse que “essa é uma crise sem precedentes e as pessoas possuem menos condições para lidar com os desafios enfrentados nesta pandemia”.

“Mesmo com o fardo da pandemia ser algo generalizado, ainda assim o peso não está distribuído de forma igual. Os que mais estão sofrendo o pior deste cenário são os que menos estão preparados para suportá-lo”, diz o presidente do Fed. Powell também falou que não está claro como os consumidores irão se portar após as medidas de isolamento social acabarem. O presidente do Fed acredita que novos desafios surgiram como resultado da pandemia, e muitos deles terão que ser enfrentados com o máximo de cautela e sabedoria.

“Essa crise é agravada pela forma como a vida normal foi interrompida, e incertezas sobre o futuro desta normalidade já distorce as projeções de vários especialistas. Todos nós tomamos as nossas próprias decisões, e essas decisões influenciaram na confiança do público em uma grande gama de atividades. Este é um momento de nos concentrarmos no que temos e sermos cuidadosos”, diz Powell.

De acordo com Lael Brainard, uma das integrantes do conselho do Fed, saber conduzir o pós-pandemia será uma grande tarefa para muitos líderes em diversos setores. Durante o seu discurso de abertura no evento realizado, a integrante do BC norte-americano disse que o impacto desigual desta crise irá ser superado mais rápido por uns, e amargado por mais tempos por outros.

“A pandemia foi um dos episódios mais cruéis enfrentados pelos mais vulneráveis. A economia sentiu um grande impacto e foi prejudicada em diversos aspectos. Grande parte dos trabalhadores nos países afetados tiveram suas rotinas completamente alteradas, perderam seus empregos, familiares, e pensar na retomada é algo que pode ser encarado de forma diferente por cada uma das pessoas que vivenciaram os efeitos negativos desta crise sem precedentes”, explicou Lael.

Preso na Ucrânia o hacker que negociou mais de 773 milhões de dados de usuários

O SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia) divulgou notícias no dia 22 de maio deste ano sobre a prisão de um dos mais famosos hackers do mundo. O SBU identificou e prendeu o hacker conhecido como “Sanix” ou “Sanixer”, um dos maiores especialistas na venda de dados de usuários na web. Sanix tornou-se famoso em janeiro do ano passado quando realizou uma grande exposição de dados que haviam vazados e os colocou à venda no submundo da web.

A primeira remessa de dados denominada pelo hacker como “Collection #1”, continha cerca de 773 milhões de informações de emails de usuários. Após esse grande pacote, outros pacotes, contendo milhões de endereços na web, dados de usuários, senhas, e informações que outros hackers poderiam utilizar para aplicar golpes, foram à venda no mercado negro de informações. Um dos pontos que mais chamaram a atenção na atuação de Sanix é que o primeiro pacote de informações foi vendido por US$ 45, algo em torno de R$ 225 na cotação atual.

Após a prisão, Sanix explicou que somente havia organizado dados de vazamentos que outros hackers já haviam coletados, e somente passou a negociar um pacote com essa coleção. Segundo o SBU, foram apreendidos mais de 2 TB (terabyts) de informações e arquivos contendo dados financeiros e pessoais de indivíduos em diversos países. Somente dados financeiros somam mais da metade do volume de informações que estava sob o poder do hacker.

Durante a ação de busca no domicílio do suspeito, os investigadores também encontraram R$ 56 mil em dinheiro norte-americano e grivnas (moeda ucraniana), além de celulares, HDs, computadores, e equipamentos de informática. Os investigadores não revelaram o nome e a identidade de Sanix por questões de sigilo, mas os especialistas afirmam que já estavam próximo de efetuar a prisão deste hacker por vários descuidos. O que foi informado aos jornais é que o hacker é um jovem morador de Ivano-Frankivsk, localizado na região oeste da Ucrânia.

De acordo com o SBU, o hacker irá ser condenado por crimes de invasão de privacidade e disseminação de informações armazenadas ilegalmente em computador. Mesmo a “coletânea” de dados reunidos por Sanix ter sido um fato que chamou bastante a atenção dos especialistas em cibersegurança, eles explicaram que esses pacotes estão cada vez mais comuns no submundo do crime virtual.